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O que é Telerradiologia e como aplicá-la?

O que é telerradiologia e como aplicá-la?

Assim como tantas outras ferramentas inovadoras e tecnológicas, a telerradiologia possibilita que a avaliação de uma imagem radiológica aconteça de maneira ágil.

Essa ferramenta é uma das variações da telemedicina, prática que proporciona ao paciente uma assistência médica mais acessível, mesmo nos casos de pacientes que não residem em grandes centros urbanos que possuem acesso a bons hospitais, clínicas e emergências.

Todo profissional de saúde deve saber como aplicar a telerradiologia em sua rotina e como isso pode beneficiar os pacientes.

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O que é telerradiologia?

A telerradiologia é mais uma das práticas vinculadas à telemedicina e neste caso, é a responsável por transmitir imagens radiológicas dentro do sistema de saúde.

Ao analisar a telerradiologia, bem como outras tecnologias que servem para otimizar um processo médico, percebemos os grandes avanços nos exames radiológicos. Em outras palavras, essa prática otimiza a formação de imagens com alta qualidade, especificidade e sensibilidade. Além de garantir toda a nitidez necessária para ter um diagnóstico assertivo e uma boa logística para o envio dos exames para as partes envolvidas.

Além de ser um diferencial para tornar o acesso à saúde mais acessível, já que com a telerradiologia, é possível laudar exames mesmo à distância e também apresenta um custo benefício interessante, além de entregar os resultados de forma mais segura e rápida. 

Sem falar que junto da diminuição dos custos com impressão acompanha um avanço na sustentabilidade, já que por serem armazenados na nuvem, os exames podem ser visualizados e analisados pelos médicos e profissionais de saúde em um sistema integrado, não sendo necessário mais imprimir e armazenar tantas imagens médicas.

Resumidamente, a telerradiologia permite que um exame realizado em qualquer unidade de saúde, possa ser laudado a distância por um profissional especializado. 

Alguns dos exames que podem ser realizados com a telerradiologia:

  • radiologia geral;
  • tomografia;
  • ressonância magnética; 
  • mamografia;
  • densitometria óssea;
  • medicina nuclear.

Como a telerradiologia é aplicada?

Através de um software, a telerradiologia permite que o laudo de exames radiológicos sejam realizados mesmo à distância e isso só é possível devido ao sistema PACS. 

Como isso é feito? 

O exame é realizado em um centro de diagnóstico e em seguida, as imagens são disponibilizadas para o radiologista laudar. Ou seja, basicamente, tudo é realizado da mesma forma como se fosse presencialmente

Ao realizar o exame, as imagens ficam armazenadas em um sistema integrado e em seguida, ficam disponíveis para serem laudados por um profissional especializado e com atendimento remoto, ou seja, mesmo que o paciente esteja no sul do país e o profissional more na Bahia, o exame pode ser concluído e o resultado enviado para análise médica.

Isso só é possível devido ao avanço tecnológico que otimiza os processos, bem como, compartilha os dados do paciente de maneira segura e rápida com o sistema e em seguida, é possível analisá-los dentro de uma espécie de “triagem”, colocando os exames mais urgentes como prioridade para a entrega dos resultados.

Tudo isso com a segurança necessária e em seguida, os laudos são disponibilizados para as pessoas autorizadas a visualizá-lo.

Quais são os benefícios da teleradiologia?

Assim como outras ferramentas da telemedicina, a telerradiologia é responsável por trazer inúmeros benefícios para a área de saúde, além de agilizar o diagnóstico por imagem, diminuindo os custos e melhorando ainda mais a qualidade dos exames.

Quer saber mais sobre os benefícios e como você pode ser beneficiado?

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Diminuição dos custos 

Por mais que existam outros tantos benefícios envolvendo a aplicação da telemedicina nos exames radiológicos, é importante falar da economia financeira que acontece através da telerradiologia.

Isso acontece porque, uma equipe presencial de radiologistas, acaba necessitando de um investimento muito maior do que uma equipe remota, que recebe com base na quantidade de laudos entregues.

Além da economia com a impressão dos exames, já que com o armazenamento na nuvem e a integração com sistemas que otimizam a experiência para os pacientes, não é mais obrigatório imprimir os laudos para apresentar à equipe médica, podendo ser consultados pelo médico durante a consulta ou atendimento pelo próprio computador ou smartphone, por exemplo.

• Qualidade e agilidade nos laudos

Mesmo com a economia já dita anteriormente, os laudos continuam com a mesma qualidade dos exames realizados presencialmente, já que a equipe médica deve possuir a mesma qualificação e oferecer laudos que sejam condizentes com as imagens e que auxiliem no diagnóstico médico.

Além disso, os laudos são entregues com uma agilidade maior, já que com a equipe remota, a produtividade costuma ser ainda maior.

Torna o acesso à saúde mais acessível

A telerradiologia permite que um paciente tenha seu laudo emitido por um profissional especializado mesmo não estando no mesmo local.

Ou seja, o que antes era uma barreira no acesso à saúde de qualidade, hoje não é mais, o que favorece o diagnóstico e o tratamento de pacientes que moram no interior ou em cidades que o sistema de saúde não é tão desenvolvido.

Isso acontece porque toda a operação é realizada remotamente, necessitando apenas do acesso à internet e ao sistema integrado. Assim, qualquer região do país pode receber atendimento mesmo estando longe dos grandes centros urbanos, sem perder a qualidade e a rapidez dos resultados.

Qual a regulamentação da telerradiologia no Brasil?

A prática da telerradiologia é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) através da resolução 2.107/2014.

Com isso, esta prática é vista como exercício de Medicina legal, tendo um formato remoto e aplicando tecnologias integradas para o envio de dados e imagens radiológicas para um radiologista especializado realizar o laudo.

Além disso, segundo a regulamentação, o paciente deve autorizar que suas informações sejam compartilhadas e analisadas, além de proibir procedimentos intervencionistas e imagens e exames ultrassonográficos.


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