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Telemedicina e suas aplicações na atenção domiciliar

Telemedicina e suas aplicações na atenção domiciliar

A integração entre a Telemedicina e a atenção domiciliar. Antes utilizadas de forma separada, essas duas frentes unidas formam uma solução para manter atendimentos em saúde sem sobrecarregar o sistema hospitalar brasileiro.

Na medicina, a inovação e a tecnologia caminham na direção de serviços prestados com mais humanidade. A experiência do paciente é pensada com foco na precisão do diagnóstico, na assertividade do tratamento, na segurança ao longo de todo o processo e no bem-estar durante a recuperação.

A falta de leitos e as regras impostas pelo distanciamento social trouxeram à tona demandas por alternativas inovadoras no país. Tanto que a Telemedicina foi emergencialmente autorizada por meio da Lei 13.989/20, para que profissionais pudessem atuar na assistência, na pesquisa, na prevenção e na promoção da saúde à distância.

Regulamentação e Atenção Domiciliar

Certamente essa experiência nacional em Telemedicina não seria temporária. Retroceder não é uma opção. Nos últimos dias de 2022, foi sancionada a lei que define e regulamenta a prática da Telemedicina no país. A norma abrange a prestação remota de serviços em todas as áreas no escopo do Executivo e abre as portas para a modalidade que vinha ganhado força desde o início da pandemia de Covid-19. A Lei nº 14.510/2022 foi publicada no Diário Oficial da União em 28/12/22.

Neste contexto, a atenção domiciliar se tornou uma ferramenta decisiva para o cuidado e reabilitação de pacientes infectados pelo novo coronavírus e, em muitos casos, para a manutenção do tratamento de pacientes idosos e pessoas com doenças crônicas fora dos hospitais.

A união entre essas duas modalidades garante uma assistência conveniente e segura para o paciente. Mas, neste momento, o benefício vai além: ajuda a desafogar instituições de saúde. O sucesso dessa integração remota com o home care só confirma a urgência de popularizar a Telemedicina — sempre com atenção às boas práticas.

Telemedicina para idosos e doentes crônicos

Essa experiência durante a pandemia só fez acelerar o uso conjunto dessas ferramentas. A Telemedicina e a atenção domiciliar também podem ser uma resposta para atender a demanda que cresce com a longevidade. Isso porque a população brasileira está vivendo mais. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE detalha que o número de idosos passou de 20,5 milhões, em 2010, para 39 milhões, no ano passado. Ou seja, representavam uma fatia de 10,8% da população brasileira e, agora, esse percentual já passa de 18%.

Além dos idosos, os doentes crônicos — como aqueles com problemas cardiovasculares — e os com câncer poderão se beneficiar do uso conjunto do home care e do atendimento médico remoto. Devido à necessidade contínua de monitoramento e à baixa imunidade, esse público é, muitas vezes, obrigado a evitar deslocamentos para preservar a saúde. Nesses casos, para muitas famílias, a melhor saída é o home care. Consta na Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério da Economia, que metade dos atendimentos domiciliares é feita por enfermeiros e 12% por cuidadores de idosos. E não se pode fechar os olhos para os casos em que os próprios familiares se dedicam exclusivamente aos doentes, por não terem condições de pagar um profissional.

Portanto, fica cada vez mais evidente que a orientação médica especializada é necessária, para que o atendimento em casa seja eficiente e benéfico. A Telemedicina pode funcionar como aliada da assistência domiciliar, não apenas por tornar os médicos mais acessíveis, mas também outras especialidades — como enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição e assistência social —, independentemente da região do país. Além de abranger mais pessoas, é uma forma de auxiliar na agilidade de diagnósticos, permitir o intercâmbio de informações entre profissionais da saúde e evitar idas desnecessárias às emergências.

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